Série B: Drama & Dados

A Batalha pelo Acesso: A Semana Mais Dura da Série B

A Série B não é só uma liga — é um forno de pressão. Com 20 clubes lutando pelo acesso ao Brasileirão e pela sobrevivência, cada jogo parece uma partida decisiva. Esta semana, 34 jogos entregaram emoção do início ao fim. Temos gols nos acréscimos, resultados surpresa e atuações de alto nível que moldarão a temporada.

E sim, analisei cada toque, taxa de passe e estatística xG do StatsBomb. Enquanto os torcedores gritam na tela, eu rastreio quem realmente dominou a posse — e por quê.

Caos no Dia de Jogo: Altas Apostas e Giros Finais

Na quarta-feira, Wolta Redonda vs Avaí mostrou dois estilos distintos mas com sede igual de pontos. Após um primeiro tempo sem gols (0-0), o Avaí marcou no fim — mas o Wolta empatou nos minutos finais. Placar final? 1-1. Justo? Talvez não — mas foi excitante, o que já é metade da batalha.

Em seguida, Botafogo SP vs Chapecoense: defesas impecáveis são raras nesta liga, mas quando acontecem? São ouro puro. Foi exatamente isso: zero gols após o tempo normal e tempo extra (90+5). Um chute apenas em direção ao gol por lado? Eficiência brutal das defesas.

Mas nada superou Amazonas FC vs Vila Nova: dois gols em menos de uma hora (2-1). O ritmo! A intensidade! E deixe-me dizer: os dados mostram que o Amazonas tinha mais de 87% de precisão nos passes no ataque… até perder dentro da própria área.

Análise Tática: Quem Jogou com Inteligência e Quem Teve Sorte?

Falando em Criciúma vs Avaí, um jogo que terminou 1-2 mas teve muito além dos três gols no placar.

O Criciúma começou recuado (6-3-1), obrigou o Avaí a lançamentos longos — depois contra-atacaram com transições rápidas entre meio-campo e ataque como relógio. Seu xG foi alto: 0,97 por jogo, contra 0,68 do Avaí nesse período.

Por outro lado, clubes como o Goiânia Athletic Club perdem apesar de bons números subjacentes — alta posse (58%), mas baixa conversão sob pressão (xG +0,4). Quando os chutes não entram ou criam chances apenas em escanteios… bem, é por isso que ainda estão na metade da tabela.

Já o líder mineiro Minas Gerais Atlético — pouco lembrado pelos torcedores, mas deveria ser — lidera pela consistência não pela exuberância. Média baixa de chutes por jogo (8), poucos riscos fora da área penal… e ainda assim vence mais da metade dos jogos.