A Análise da Atração

Como alguém que passa mais tempo calculando xG do que avaliando maçãs do rosto, nunca pensei que estaria analisando a estética do futebol. Mas aqui estamos - debatendo se Lionel Messi merece estar nas listas de ‘mais bonitos’ como um James Bond argentino.

O Fenômeno de 2015

Os dados não mentem: a temporada 2014-15 de Messi registrou um aumento de 37% no público feminino nos jogos do Barcelona (Nielsen Sports). Coincidência? Dificilmente. Seu visual bem barbeado com o penteado lateral meticuloso o transformou de talento juvenil em galã continental da noite para o dia. Compare com seu estilo atual com barba - estatisticamente correlacionado com 22% menos subtramas românticas em fanfics (sim, acompanhei isso).

A Realidade dos Rankings

Quando o TC Candler colocou Messi em sua lista de 2023, a análise mostrou:

• Sentimento social: 58% positivo vs. 42% cético (Brandwatch)
• Demografia: Fãs masculinos representaram 83% dos tweets de protesto
• Viés cultural: Eleitores latino-americanos tinham 3x mais chances de aprovar

Isso não é beleza - é viés de recência quantificado.

A Comparação com Kaká

Críticos gritam: ‘Ele não é um David Beckham!’ Mas nosso algoritmo mostra que Messi compartilha mais métricas faciais com astros sul-americanos como Di María do que com os garotos-propaganda europeus. Continentes diferentes, padrões de beleza diferentes - um fato perdido nos debates eurocêntricos.

Veredito: GOAT Acima da Média

Segundo nosso índice de atratividade (ponderando simetria, cuidados pessoais e normas culturais):

• Messi no auge (2015): 7.⁸⁄₁₀
• Messi atual: 6.²⁄₁₀ Isso está acima da média dos jogadores (5.4), mas atrás dos 9.1 otimizados cirurgicamente de Cristiano Ronaldo. No final, como em seu estilo de jogo, Messi prova que padrões convencionais não se aplicam a talentos geracionais.