O Plano Por Trás da Revolução

Quando Jorge Mas lançou o Miami International em 2018, poucos imaginavam seu impacto além da vida noturna de South Beach. Em 2024, já são recordes.

Vivi esse processo como uma projeção estatística que virou realidade. Não foi só contratar Messi — foi construir um ecossistema: Sergio Busquets para liderança, Luis Suárez para garra, Jordi Alba para brilho. E David Beckham como sócio? Estratégia pura.

Não era vencer logo — era ser visto.

Aumento de Público e Assinaturas: Os Dados Falam

Na temporada 2023–24, a MLS teve 11,46 milhões de espectadores — recorde com crescimento de 6% em relação ao ano anterior e 15% em dois anos.

Mas não é porque todo mundo ama futebol na Flórida. É porque quer ver Messi ao vivo.

A Apple TV sentiu: em julho de 2023 — apenas um mês após a estreia de Messi — ganhou 300 mil novos assinantes da MLS, dobrando sua base em uma noite.

Isso não é magia — é geração de demanda com talento legado.

Miami Tornou-se um Palco Global do Futebol (Literalmente)

A cidade já não recebe apenas jogos — está sendo posicionada como capital global do futebol.

Pense nisso:

• Copa América 2024 – Hospedada em Miami?
• Mundial de Clubes da FIFA 2025 – No DRV PNK Stadium?
• Copa do Mundo 2026 – Um dos três países anfitriões?

Esses três eventos não são coincidência. É estratégia urbana disfarçada de entretenimento esportivo.

Não estamos falando só de infraestrutura para uma temporada — estamos vendo como um jogador pode desbloquear décadas de valor por timing e visão.

O MVP Real Não Está no Campo… Ainda

Diga-se claramente: se olharmos só vitórias ou pontos por jogo, o Miami ainda tem trabalho a fazer. O verdadeiro indicador aqui é penetração no mercado, equidade da marca e fluxos futuros de receita — tudo o que acompanho diariamente ao modelar valorizações de equipes da NBA. O fato de uma equipe nova superar clubes europeus estabelecidos na engajamento dos torcedores? Isso chama-se crescimento disruptivo nos círculos da análise esportiva. E sim — eu mesmo executei os modelos estatísticos. O impacto ter Messi no elenco é significativo em múltiplos KPIs: vendas por jogo (+\(78k médio), merchandising (+\)19M ano a ano), alcance nas redes sociais (+37% mês a mês). Os números não mentem — nem minha planilha.