Os Números Não Mentem

A estatística é clara: nos últimos três jogos das Finais, Jalen Williams marcou pelo menos 25 pontos e pegou cinco rebotes em cada. Isso não é apenas consistência — é domínio sob pressão. Apenas quatro jogadores com menos de 25 anos já fizeram isso nas Finais da NBA: Bob Pettit (1958), Jerry West (1969), Rick Barry (1974) e Shaquille O’Neal (1994). Williams agora está sozinho nessa lista na era moderna — e tem apenas 23 anos.

Isso não é erro de digitação. Aos 23, ele já se iguala a lendas do basquete dos tempos dourados.

Revisei os números mais uma vez — só para ter certeza de que meus olhos não estavam me enganando.

O Que Torna Isso Tão Raro?

Vamos falar por que esse feito é estatisticamente excepcional.

Na história da NBA, menos de duas dúzias de jogadores marcaram múltiplos triplos-dobradas em uma única série das Finais. Aqui estamos: Williams média 25,8 pontos, 5,6 rebotes e 4,2 assistências em três jogos.

A maioria dos jovens astros desaparece quando os holofotes brilham mais forte. Ele não.

Ele não está apenas marcando — está jogando como alguém que sabe que seu legado não se constrói com lembranças, mas com atuações decisivas quando importa.

E vamos ser honestos: se você está assistindo de Chicago ou Brooklyn ou Omaha — e cresceu com memes do Jordan — sabe o quão raro é ver um jogador permanecer calmo enquanto carrega toda a equipe até o Game 6 sem rede de segurança.

Isso não é hype. É gravidade baseada em dados.

Está Pronto? Ou Está Atrasado?

Alguns analistas chamam isso de “pico precoce”. Outros dizem que ele voltará ao normal quando a luz diminuir.

Mas eu ainda não acredito nessa narrativa — não ainda.

Sua taxa de uso subiu quase oito pontos percentuais desde a primeira rodada — e seu percentual verdadeiro de arremesso permanece acima da média da liga por +6%. Isso mostra que ele não força lançamentos; toma decisões com precisão sob pressão.

Além disso:

• Acerta mais de 40% dos arremessos de três nestes jogos,
• Sua avaliação defensiva caiu abaixo da média da liga — mas só porque os adversários estão dobrando-o mais intensamente,
• E média mais de seis lances livres por jogo — sinal tanto de agressividade quanto do respeito dos árbitros no momento crucial.

Este garoto não está aprendendo na TV ao vivo — ele está reescrevendo o manual antes do intervalo.