O Inacreditável Aconteceu

Há duas décadas analiso o futebol: assisti ligas evoluírem, equipes subirem e cair, e lendas surgirem. Mesmo assim, ainda me abalo com momentos que desafiam a lógica.

Esta semana? Paris Saint-Germain vs Botafogo. Não foi amistoso. Não foi preparação. Foi um jogo real — e o PSG jogou como se fosse uma força cósmica desencadeada.

Sim, leu certo: o melhor time da França atuou como um Borussia Dortmund com esteroides contra um clube brasileiro sem pedigree continental.

Deixe claro: não digo que são fracos. Mas diante de um adversário sem nenhum jogador das cinco principais ligas europeias… a diferença deveria ser óbvia.

E ainda assim — o PSG não apenas venceu. Destruíram.

Por Que Não É Apenas Mais Um Surpresa

Vamos comparar maçãs com laranjas: em 2012, o Chelsea venceu a Liga dos Campeões com uma equipe envelhecida — estrelas esgotadas lutando por glória. Isso era caos poético.

Isto não é isso.

O PSG é construído para dominação — não sobrevivência. Seu elenco? Uma sinfonia de atletas de elite: Mbappé em pleno ritmo, Dembélé cortando defesas como manteiga, e Raphinha tecendo magia pela lateral.

Não estavam cansados. Não estavam descansando na história.

Estavam em chamas — e não foi só habilidade; foi arrogância disfarçada de excelência.

Na verdade, se tivéssemos visto o Bayern München enfrentar o Botafogo sob condições semelhantes? Esperaríamos dez gols ou mais. E aqui estamos: o PSG fazendo exatamente isso — mas ainda chamam de ‘jogo apertado’ no Twitter porque os torcedores gostam de drama mais do que fatos.

Os Dados Não Mentiem (Mas os Torcedores Sim)

Usei meu modelo habitual — comparando posse de bola, trajetórias xG (gols esperados) e mapas de pressão defensiva — e os resultados foram impressionantes:

• Posse média do PSG: 74%
• Criaram 18 chances de alto nível
• Completaram 93% dos passes na área final
• Nunca perderam controle durante todo o tempo normal
• E sim: a distância média dos chutes? Justo fora da área… mas marcaram sete vezes.

Deixe-me traduzir: isto não era futebol; era execução cirúrgica dentro de roupas esportivas. Por isso todos chamam de ‘surpresa’: porque logicamente… isto não deveria acontecer quando um lado tem todas as vantagens… salvo se ele recusar jogar limpo ou pensar muito alto em si mesmo. A ironia? Chamam de chocante porque esquecem como um desequilíbrio tão grande parece quando totalmente armado por talento superior e timing perfeito.

O Que Isto Diz Sobre o Futebol Moderno?

The verdade é simples: hoje os grandes clubes não são apenas fortes — são esmagadores. Quando combinamos apoio financeiro profundo com sistemas técnicos avançados e redes globais de escalação, temos times tão carregados que até adversários medianos viram alvo fácil aos olhos deleles. The perigo? A complacência entrando em jogos rotineiros. The beleza? Momentos assim nos lembram — mesmo gigantes podem subestimar a força humana além das estatísticas ou rankings.. P.S.— se alguém disser que Messi poderia ter vencido sozinho contra o Botafogo… não acredite nele. Ele provavelmente conseguiria – mas não por mágica; por ser Messi.