Quem Decide os Clubes no Mundial de Clubes da FIFA?

Como analista de torneios há uma década, até eu questiono alguns participantes. Por que times da Premier League estão presentes e gigantes do La Liga ficam fora? Vamos examinar os critérios com rigor analítico (e um leve sarcasmo sobre certos representantes da MLS).

O Caminho dos Campeões Continentais

A principal via de classificação é simples: vença o torneio continental. As vagas atuais incluem:

• 1 time da UEFA (vencedor da Champions League)
• 1 da CONMEBOL (campeão da Copa Libertadores)
• 1 da CONCACAF (vencedor da Champions Cup)
• 1 da AFC (campeão da Champions League)
• 1 da CAF (vencedor da Champions League)
• 1 da OFC (campeão da Champions League)

Isso explica a presença do Manchester City em 2023 após vencer a UCL, enquanto o Barcelona ficou fora devido à seca europeia.

O Convite do País Sede

Uma vaga extra vai para o campeão nacional do país sede - daí as frequentes aparições do Al Ahly quando o Egito sedia. Alguns chamam isso de “diversidade geográfica”, outros… bem, mantenhamos o decoro profissional.

Métricas e Exceções

Dados históricos mostram que vencedores da UEFA e CONMEBOL chegam à final 89% das vezes desde 2005. Enquanto isso, planilhas confirmam o óbvio: nenhum clube da Oceania passou das quartas. Mas o formato persiste porque a FIFA adora uma história de underdog quase tanto quanto expandir torneios.

Então, quando vir um participante improvável como o Auckland City em 2023, lembre-se: a política global do futebol é tão complexa quanto os diagramas táticos do Guardiola.